Milímetros
«Queres encontrar o homem mais feliz do mundo e estás no México, no Zócalo, praça central, a ver que a catedral se enterra aos poucos, milímetros, ano após anos é enterrada como um vivo que enquanto caminha se afunda. Poucos milímetros a cada ano somos nós aos poucos enterrados, só que não o notamos porque é no tempo, não no espaço.»
Gonçalo M. Tavares, "Canções Mexicanas", Relógio d'Água, 2012
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