Sofremos com nojo a pertença em nós inculcada de uma geração, as suas taras vindas de longe, modos diferentes de se ser igual. Com uma raiva triste, vemo-los foder, procriar, indo aos poucos definhando, esperados que são por pós-modernos jazigos.
Não há nada a fazer, nenhuma palavra nos salva. Somos sempre contemporâneos da merda.
Manuel de Freitas, "A última Porta (Antologia)", Assírio e Alvim, 2010
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