«Amo devagar os amigos que são tristes com cinco dedos de cada lado.
Os amigos que enlouquecem e estão sentados, fechando os olhos,
com os livros atrás a arder para toda a eternidade.
Não os chamo, e eles voltam-se profundamente
dentro do fogo.
- Temos um talento doloroso e obscuro.
construímos um lugar de silêncio.
De paixão.»
Herberto Helder, "Ou o Poema Contínuo", Assírio & Alvim, 2001
1 comentário:
Apaixono-me depressa
e amo devagar todos os amigos!
Com uma paixão feita muito de silêncio!
Talentosamente feliz!
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