segunda-feira, 21 de abril de 2014

diário dos mesmos pesares #37

«No lance do verbo jogo,
Mas, se vigio o meu lado, 
A boca sabe-me a fogo 
Do sentido inesperado.»


«Flato de voz é morte irreparável, 
Só Verbo é vida: 
Aquele que tenta o inefável 
Fala de voz proibida.»

Vitorino Nemésio, "O Verbo e a Morte", Moraes Editora, 1959

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