diário dos mesmos pesares #24
«Tudo o que vejo neste mundo está animado dum movimento simultâneo de vaivém: tudo simultaneamente avança e simultaneamente recua, como o fole do ferreiro, como, ao sinal verde ou vermelho, tudo na minha prensa muda para o seu contrário, e só assim o mundo consegue avançar sem tropeçar.»
Bohumil Hrabal, "Uma solidão demasiado ruidosa", Edições Afrontamento, 1992
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