«Ao executares pela primeira vez o trabalho de que falo, só encontras escuridão e como que uma nuvem de desconhecimento. [...] Por conseguinte, dispõe-te a permanecer na escuridão o mais que puderes, clamando sempre por Aquele que amas. É que, se alguma vez O houveres de sentir ou ver, na medida do possível neste mundo, tal só deverá acontecer nesta nuvem e nesta escuridão.»
«Mas se chegares a esta nuvem do não-saber, para aí ficares a trabalhar como te digo, que hás-de fazer? Assim como tal nuvem se encontra em cima, entre ti e o teu Deus, assim deves colocar em baixo uma nuvem de esquecimento, entre ti e todos os seres criados. [...] Numa palavra, todas as coisas se devem ocultar sob a nuvem do esquecimento.»
Místico anónimo inglês, 1390
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