segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Teoria da Conspiração #39 (ou a reconstrução da natureza ontológica)
«Quanto mais a minha casa for a minha casa, mais poderei abrir a porta aos vizinhos, ou, só o que sabe e tem garantia do saber, se abre sem temor do saber do outro, porque não corre o risco de sufocar, porque está prevenido contra as hipóteses do pior colonialismo, o colonialismo mental.
O que ambiciona ser ele próprio, e não outro, terá a todo o momento de confluir no impróprio (ou não próprio) e a todo o momento desse impróprio efluir. A total individualidade do ser continuará insularizada, mesmo que participe na mais pura socialidade, enquanto a individualidade pensante for a que a si mesma se pensa, e aos outros em si, jamais renunciando ao princípio de autenticidade: ser existencialmente o retrato de ser mentalmente, na parte de ser que couber a cada um.»
Pinharanda Gomes, "Pensamento e Movimento", Lello & Irmão, 1974
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