«Sonoko estava agora nos meus braços. Respirando com força, ficou afogueada e fechou os olhos. Os seus lábios eram de uma beleza infantil. Mas não despertava em mim qualquer desejo. Apesar disso, eu não desistia de esperar que alguma coisa acontecesse repentinamente dentro de mim - certamente, no momento em que a beijasse, descobriria enfim a minha "normalidade", o meu verdadeiro amor.
A máquina pusera-se em movimento. Nada a podia deter.
Pousei os meus lábios sobre os dela. Passou um segundo. Nem a mínima sensação de prazer. Dois segundos. Exactamente a mesma coisa. Três segundos... Compreendi tudo.»
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nós também compreendemos
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