domingo, 9 de fevereiro de 2014
espécie de oração particular #34
"O fim da minha respiração é começo da tua."
"Para si, se assim o deseja, não serei nada, ou apenas um sinal."
"A garra do leão rasga as entranhas da videira."
"O cor-de-rosa é melhor do que o negro, mas ambos se harmonizam."
"Frente ao mistério. Homem de pedra compreende-me."
"És o meu senhor. Não passo de um átomo que respira, ou expira, ao canto da tua boca. Quero palpar a serenidade de um dedo molhado de lágrimas."
"Porquê esta balança oscilante no negrume de um buraco cheio de bolas de carvão?"
"Não entorpecer as ideias com o peso dos sapatos."
"Sabia tudo, tanto procurei ler o meus rios de lágrimas"
André Breton, “Nadja”, Editorial Estampa, 1987
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