- Auschwitz.
Ninguém tinha ouvido falar daquele nome.
O comboio não voltava a partir. O meio-dia passou lentamente. Depois, as portas do vagão deslizaram. Podiam sair dois homens para procurar água.
Quando voltaram, contaram que tinham conseguido saber, em troca de um relógio de ouro, que se tratava do término. Íamos desembarcar. Aqui existia um campo de trabalho. Com boas condições. As famílias não seriam separadas. Somente os jovens iriam trabalhar nas fábricas. Os velhos e os doentes tratariam da terra.
O barómetro da confiança deu um salto. Era a súbita libertação de todos os terrores das noites anteriores. Demos graças a Deus.»
Elie Wiesel, "Noite", Texto Editora, 2003
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