«Comer um fruto é fazer entrar em si próprio um belo objecto vivo, estranho, alimentado e favorecido como nós pela terra; é consumar um sacrifício em que nos preferimos às coisas. Nunca trinquei o pão das casernas sem ficar maravilhado por a digestão daquela massa pesada e grosseira poder transformá-la em sangue, em calor, talvez em coragem. Ah! Porque não possui o meu espírito, nos seus melhores dias, mais do que uma parte dos poderes assimiladores de um corpo?»
Marguerite Yourcenar, (1903-1987)
2 comentários:
Pois.
comecei há uns dias a ler as memórias de adriano. apetece-me sublinhar tudo de tão bom que é.
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