sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
a temperatura do corpo #10
«Foi quando a mina alvejou a estrada que Zeca realizou que tinha morrido com ela. Esse conforto demorou um nada de pensar. Uma agulha de som furou-lhe os ouvidos por dentro e um ciclone esvaziou o chão, levantou-lhe os pés e desembainhou-lhe a espinha entre a nuca e o peito. Com este açoite, a dor roubou-lhe a sensação do corpo. Viu o céu rebolar no ar, em trambolhões sem cor, e estatelar-se na areia. O mundo apagou-se no mesmo instante. Nem o pânico chegou a tempo.»
Pedro Rosa Mendes, “Baía dos Tigres”, Publicações Dom Quixote, 2005
domingo, 11 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Perguntas Abandonadas #15
«Afastada a justiça, o que são, na verdade, os reinos senão grandes quadrilhas de ladrões? Que é que são, na verdade, as quadrilhas de ladrões, senão pequenos reinos?»
Santo Agostinho (354-430)
Santo Agostinho (354-430)
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
o homem de quarta-feira #41
Sonâmbulos,
Porque dormir agora se amanhece devagar? Ainda é belo sentir as palmas a bater.
O que seria desta rua se privada do que inesperadamente nos atrai? Nada foi rasgado.
Todas as nossas sombras desejam descer, mas só o chão sabe quando é tempo de errâncias.
domingo, 4 de dezembro de 2011
é meia-noite no fim do céu #8
«podeis aprender que o homem
é sempre a melhor medida.
Mais: que a medida do homem
não é a morte mas a vida.»
é sempre a melhor medida.
Mais: que a medida do homem
não é a morte mas a vida.»
João Cabral de Melo Neto, Paisagem com Figuras, 1956
sábado, 3 de dezembro de 2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)