Quando aqui não estás o que nos rodeou põe-se a morrer a janela que abre para o mar continua fechada só nos sonhos me ergo abro-a deixo a frescura e a força da manhã escorrerem pelos dedos prisioneiros da tristeza acordo para a cegante claridade das ondas um rosto desenvolve-se nítido além rasando o sal da imensa ausência uma voz quero morrer com uma overdose de beleza e num sussurro o corpo apaziguado perscruta esse coração esse solitário caçador Al Berto, "Vigílias", Assírio & Alvim, 2004
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