quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

diário dos mesmos pesares #24


«Tudo o que vejo neste mundo está animado dum movimento simultâneo de vaivém: tudo simultaneamente avança e simultaneamente recua, como o fole do ferreiro, como, ao sinal verde ou vermelho, tudo na minha prensa muda para o seu contrário, e só assim o mundo consegue avançar sem tropeçar.»

Bohumil Hrabal, "Uma solidão demasiado ruidosa", Edições Afrontamento, 1992

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